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FUNDAÇÃO ABRINQ - Conheça organizações que atuam na promoção da saúde mental de crianças e adolescentes

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Foto: pch.vector/Freepik

O Setembro Amarelo é uma campanha realizada desde 2015 no Brasil com o objetivo de conscientizar e prevenir o suicídio. Diretamente relacionado com a questão da saúde mental, o movimento também serve como um alerta para a importância de se cuidar do psicológico na infância e adolescência, por serem épocas em que as pessoas ainda estão se desenvolvendo mentalmente e podem sofrer mais com esses problemas.

Pensando nisso, por meio do Programa Nossas Crianças, a Fundação Abrinq realiza repasses financeiros mensais e apoia tecnicamente diversas organizações da sociedade civil (OSCs) que atuam na promoção da saúde mental de crianças e adolescentes. Conheça mais sobre o trabalho de cada uma delas abaixo:

Centro Associativo de Atividades Psicofísicas Patrick

Local: Chapecó - SC

Projeto: Saúde Mental e Inclusivo

Quantidade de beneficiários: 338 crianças e adolescentes de 1 ano e 4 meses a 18 anos

O projeto do Centro Associativo de Atividades Psicofísicas Patrick tem como objetivo principal contribuir com o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor das crianças e dos adolescentes atendidos, devido a uma demanda crescente por serviços especializados na região.

Assim, são proporcionadas atividades lúdicas e ações de desenvolvimento cognitivo, motor, da autonomia, de interação social, do fortalecimento de vínculos e do desenvolvimento da percepção sensorial.

A OSC também realiza atendimento por meio de serviços pedagógicos baseados nos pressupostos educacionais, éticos, políticos e epistemológicos da Educação Especial Inclusiva, a partir de saídas culturais, da criação de projetos individuais, da participação em feiras de conhecimento e em eventos, exposições e competições.

Essor Brasil

Local: Patos – PB

Projeto: Estimulação do Desenvolvimento Infantil

Quantidade de beneficiários: 150 crianças de 6 meses a 6 anos

É principalmente durante os seis primeiros anos de vida que a criança se desenvolve psicológica, psíquica e emocionalmente. No entanto, ela pode sofrer atrasos ou distúrbios significativos nos casos em que vive em situação de grande precariedade ou quando é portadora de deficiência ou distúrbios generalizados do desenvolvimento.

Pensando nisso, o Essor Brasil busca garantir o atendimento terapêutico e psicossocial de crianças com atrasos motor-adaptativo, social-pessoal, linguagem e motor, ofertando atendimento terapêutico individual e em grupo, atividades socioeducativas e recreativas e avaliação do desenvolvimento psicomotor.

Além disso, são desenvolvidas as competências dos responsáveis dos atendidos no enfrentamento de suas dificuldades, no cuidado infantil e na garantia de seus direitos. Realizam também pesquisa socioeconômica e cadastral das famílias, visitas domiciliares, encontros de educação parental e orientação parental individual.

Por último, a OSC também busca consolidar as ações intersetoriais junto aos conselhos de direitos, poderes públicos, outras organizações e universidades com mobilização e capacitação de uma rede de profissionais locais.

Fundação Semear

Local: Novo Hamburgo – RS

Projeto: Simplesmente

Quantidade de beneficiários: 96 crianças e adolescentes de 6 a 16 anos

Na região em que atua, a Fundação Semear tem identificado uma crescente de quadros de depressão, ansiedade, transtorno de humor e outros entre crianças e adolescentes, principalmente depois da pandemia de Covid-19. Os equipamentos públicos também não são capazes de atender a nova demanda.

Para diminuir a procura por atendimentos especializados de psicologia no território, o projeto contribui para a promoção de bem-estar físico, mental e social de crianças e adolescentes de escolas públicas na região, a partir de um espaço terapêutico, onde as crianças e os adolescentes podem elaborar seus conflitos, desejos e desenvolver habilidades socioemocionais.

A Fundação Semear também proporciona a expansão do repertório cultural das crianças e dos adolescentes, possibilitando novas formas de expressarem suas identidades e interesses com oficinas de artes, passeios culturais e sarais, além de identificar e encaminhar os casos de adoecimento psicológico para os equipamentos da rede de proteção.

Fundação Vovó do Mangue

Local: Maragogipe – BA

Projeto: Mente positiva - saúde e bem-estar

Quantidade de beneficiários: 80 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos

Com a construção de estaleiros, o município onde a Fundação Vovó do Mangue atua apresentou mudanças econômicas relevantes, o que aumentou as desigualdades sociais a partir da violência, do crime organizado e do consumo de drogas. Combinado com a pandemia de Covid-19 e o afastamento escolar, prejuízos na saúde mental de crianças e adolescentes ficaram evidentes.

Para reverter esse quadro que pode levar a casos de violência no ambiente escolar e a um pior rendimento no processo de aprendizagem, a OSC promove ações que estimulam e desenvolvem aspectos motores, cognitivos e psicológicos de crianças e dos adolescentes atendidos pelo projeto, fortalecendo seu desenvolvimento integral a partir de oficinas temáticas.

O projeto também mobiliza e articula as unidades escolares para o desenvolvimento de diálogos e trocas contínuas sobre a temática de prevenção ao adoecimento psicológico e da promoção da saúde mental por meio de reuniões de compartilhamento com as equipes pedagógicas e ações formativas para os profissionais da educação.

Por fim, a Fundação Vovó do Mangue promove ações que estimulam a integração e os fortalecimentos de vínculos familiares e comunitários a partir de rodas de conversas mensais, palestras de orientação sobre saúde mental e reuniões semestrais de apresentação de resultados.

Instituto Crescer no Esporte

Local: Rio Claro – SP

Projeto: Desenvolvendo a Autoconsciência

Quantidade de beneficiários: 300 crianças e adolescentes de 6 a 18 anos

O projeto do Instituto Crescer no Esporte busca contribuir com o desenvolvimento socioemocional e da autoconsciência de crianças e adolescentes com problemas de saúde mental no município de Rio Claro. Na região em que atua, há grandes expressões de dependência química e violência, o que gera a necessidade de se ampliar os atendimentos de forma significativa.

Dessa forma, a OSC utiliza o esporte como ferramenta para o estímulo de afetos, emoções, pensamentos e comportamentos positivos a partir de ações de socialização, dinâmicas em grupo, jogos, brincadeiras e ações de desenvolvimento socioemocional.

Além disso, o projeto estimula o desenvolvimento da autoconsciência das crianças e dos adolescentes por meio de atendimento psicossocial, rodas de conversa, visitas domiciliares e instrumentais de escrita para exposição e identificação das emoções, bem como proporciona a participação dos beneficiários em eventos esportivos, torneios, palestras e campeonatos, e incentiva a participação dos pais e responsáveis nas atividades internas e externas.

Fonte: Fundação Abrinq